Foto: Reprodução / Youtube
Todas os que foram feitos reféns
por grupos criminosos em prisões foram libertados no Equador, segundo divulgou
autoridade que administra as penitenciárias no país, o Serviço Nacional de
Atendimento Integral para Adultos Privados de Liberdade e Adolescentes
Infratores (SNAI), na madrugada deste domingo (14).
A maioria dos reféns eram
membros da equipe penitenciária, mas havia também funcionários administrativos.
Na quinta-feira (11), a autoridade carcerária havia registrado 178 reféns.
Segundo o SNAI, os funcionários
liberados passarão por avaliações médicas. O comunicado diz ainda que serão
iniciadas investigações para determinar as causas e os responsáveis das ações
que afetaram as prisões no país. O trabalho foi feito conjuntamente entre a
Polícia Nacional e as Forças Armadas do Equador.
Na sexta (12), já tinha sido
anunciada a libertação de três dos reféns. Na noite de sábado (13), o SNAI
informou sobre a libertação de 24 guardas penitenciários dos e 17 funcionários
administrativos, conforme informações da Agence France-Presse (AFP).
Também foi divulgada a morte de
um guarda em confrontos com presos neste sábado em El Oro, no sudoeste do país,
fronteira com o Peru, o que aumenta o número de mortos da atual crise para 19,
entre civis, guardas penitenciários, policiais e presos.
Os grupos criminosos têm forte
presença nas prisões do Equador, que vive uma de suas maiores crises na
segurança pública. O epicentro do agravamento da crise é a cidade portuária de
Guayaquil, palco do narcotráfico do país. O local subiu o estado de alerta após
a fuga de ao menos seis detentos da prisão na noite de sexta-feira (12).
A crise atual começou no último
domingo (7), quando o líder da facção Los Choneros, origem do atual estado de
exceção sob o qual vive o paí, fugiu do presídio. Fito foi condenado a 34 anos
de prisão por diversos crimes, entre eles tráfico de drogas e assassinato. Ele
ainda não foi encontrado, mas as pistas iniciais mostram que pode estar na
vizinha Colômbia.