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Na última quarta-feira (11), o ministro de Minas e Energia,
Alexandre Silveira, informou que o horário de verão pode voltar a minimizar os
impactos da crise hídrica no setor elétrico. Para concretizar seria necessário
apenas uma decisão política do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O horário de verão foi extinto em abril de 2019, pelo
ex-presidente e inelegível Jair Bolsonaro (PL). O entendimento do governo é que
a volta do horário de verão pode contribuir com a redução de energia nos fim de
tarde.
Apesar de diminuir o uso das energias solar e eólica (vento),
o fim da tarde tem o aumento da intensidade da energia elétrica. Cerca de 239
terras indígenas no Brasil foram afetadas por seca severa ou moderada, de
acordo com dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres
Naturais (Cemaden).
Em julho deste ano, foram identificadas 32 áreas em
seca extrema, o nível mais alto na classificação do órgão, e 207 por seca
severa.Outras 173 foram afetadas por seca moderada, com a maior parte dessas
áreas localizadas nas regiões Norte e Centro-Oeste do país. Desde julho, 20
municípios no Amazonas estão em estado de emergência devido à seca.
Esta é considerada a pior seca desde que começou a ser
monitorado, na seca em 2023 a possibilidade da volta do horário de verão chegou
a ser ventilada, mas o governo Lula decidiu manter o padrão decidido por
Bolsonaro.
Por Bahia Notícias