Foto: Carine Andrade / Bahia
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O deputado estadual e líder da
bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Alan Sanches
(União), criticou o novo aumento no preço do gás de cozinha, que já começou a
valer no feriado desta segunda-feira (1º).
“A população começa o ano com
esse presente indigesto e a gente não vê nenhuma reação, nenhuma medida dos
governos estadual e federal no sentido de preservar o bolso das pessoas”,
afirmou.
De acordo com a Acelen, empresa
responsável pela Refinaria Mataripe, o reajuste do Gás Liquefeito de Petróleo
(GLP), que vai para as distribuidoras de gás de cozinha, ficou entre 8,23% e
9,95%. Com isso, o preço do botijão deve ficar até R$8 mais caro, de acordo com
estimativa do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado (SINREVGÁS).
Em outubro, a Acelen já havia
anunciado um reajuste de 3,5%. O preço médio do estava em R$ 140.
“Quem mais sofre com isso é a
população mais carente, que muitas vezes tem que escolher entre comprar comida
e gás de cozinha. Infelizmente depois desses 17 anos do PT no governo a gente
ainda vê uma fatia importante da população vivendo na pobreza”, pontua Alan
Sanches.
Segundo pesquisa do IBGE, a
Bahia tinha em 2022 mais da metade da população baiana (50,5%) vivendo na linha
da pobreza e o maior número de extremamente pobres no país, cerca de 1,8 milhão
de pessoas.