Aqui no
estado, o verão será a estação dos extremos. Ou seja, do calor extremo a chuva
forte de um dia para o outro. Segundo informações de Thaic Carvalho, colunista
do iBahia, as temperaturas máximas no Nordeste podem ficar até 1ºC acima da
média.
Ainda segundo a jornalista focada na previsão do tempo, o El Niño vai
atingir um outro pico em janeiro trazendo muito calor. Vale lembrar que o
fenômeno já foi caracterizado como muito forte pela Administração Oceânica e
Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA).
As chuvas devem ficar abaixo da média no oeste da Bahia. E em Salvador,
segundo a Defesa Civil da capital (Codesal), as chuvas podem ficar acima da
média.
Verão x Economia
No verão, os dias ficam mais longos do que as noites. Devido às
características climáticas, a estação é de extrema importância para as
atividades econômicas, como agropecuária, geração de energia por meio de
hidrelétricas, reposição hídrica e manutenção dos reservatórios de
abastecimento de água em níveis satisfatórios.
Segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET),cConsiderando
a previsão dos modelos climáticos e a permanência do El Niño, o impacto deste
fenômeno na safra de verão 2023/24 merece atenção.
No entanto, vale destacar que o clima no Brasil não é apenas
influenciado pela atuação do El Niño, já que outros fatores também interferem
nas condições do tempo e clima, fazendo com que a previsão climática nas
regiões produtoras precise ser avaliada.
No Matopiba, região que engloba áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e
Bahia, a chuva ficou abaixo da média em outubro e novembro, mantendo os níveis
de água no solo muito baixos, o que desfavoreceu as fases iniciais dos cultivos
de verão.
Por isso, nos próximos meses, os níveis devem continuar baixos,
persistindo as condições de déficit hídrico e de aumento da evapotranspiração
devido às altas temperaturas.