Foto:
Ricardo Stuckert/PR
O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta segunda-feira (27) as
indicações para o Supremo Tribunal Federal (STF) e para a Procuradoria-Geral da
República (PGR), conforme adiantado pela imprensa (saiba mais).
A
confirmação veio no final da manhã de hoje, após reunião com os cotados para os
dois cargos no Palácio do Planalto.
Para a vaga
do STF, deixada por Rosa Weber, o nome escolhido é o do ministro da Justiça,
Flávio Dino (PSB). O maranhense poderá ficar no cargo até 2043, quando
completará 75 anos – idade na qual a aposentadoria do cargo é compulsória. Dino
desbancou o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e
o advogado-geral da União, Jorge Messias, além do secretário de
Assuntos Jurídicos (SAJ), o baiano Wellington César Lima e Silva, que tentou
correr por fora e surpreender na disputa.
Com a
decisão de Lula, o Supremo passa a contar com uma única mulher entre os 11
ministros. Cármen Lúcia, que também foi indicada por Lula, tem mandato até
2029.
Do outro
lado, o subprocurador eleitoral Paulo Gonet comandará a PGR no biênio
2024-2026, sucedendo o ex-procurador-geral da República, Augusto Aras, que se despediu da função em 26 de
setembro. Sendo assim, a interina, Elizeta Ramos, deverá deixar o cargo logo após a
oficialização da nomeação e entrará para a história como a PGR interina que
permaneceu por mais tempo no comando da entidade desde a redemocratização do
país – ela assumiu a função no dia 27 de setembro. Gonet venceu a disputa
direta com o subprocurador Antônio Carlos Bigonha.
Antes de
ocuparem as respectivas cadeiras, no entanto, Dino e Gonet precisarão ser
aprovados nas sabatinas da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e
no plenário da Casa. A expectativa é que as indicações sejam analisadas antes
do início do recesso parlamentar, marcado para a partir de 23 de dezembro.