Foto:
Fernando Frazão/Agência Brasil
O Brasil
alcançou no terceiro trimestre deste ano o menor nível de desemprego
desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (7,5%), no começo do
segundo mandato de Dilma Rousseff. Foi o que revelou a Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (31) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo
com o resultado apresentado pelo IBGE, a taxa de desemprego no Brasil caiu para
7,7% no terceiro trimestre, depois de ter registrado 8% no segundo
trimestre.
A Pnad
Contínua mostrou que a população desempregada ficou em 8,3 milhões no terceiro
trimestre deste ano, 3,8% abaixo do trimestre anterior e 12,1% a menos do que o
terceiro trimestre de 2022. Já a população ocupada foi de 99,8 milhões, o que
representou uma alta de 0,9% em relação ao trimestre anterior. Esse é também o
maior contingente de pessoas ocupadas da série histórica, iniciada em
2012.
Segundo o
IBGE, os trabalhadores informais no Brasil somaram 39 milhões de pessoas, ou
seja, 39,1% do total da população ocupada. No trimestre anterior, a taxa de
informalidade era de 39,2%, enquanto no terceiro trimestre do ano passado
chegava a 39,4%.
Já o número
de empregados com carteira de trabalho no setor privado (sem considerar os
trabalhadores domésticos) foi de 37,4 milhões no terceiro trimestre deste ano,
alta de 1,6% no trimestre e de 3% no ano. Segundo informou o IBGE, esse é
também o maior contingente desde janeiro de 2015 (37,5 milhões).
O IBGE
verificou ainda que o rendimento real habitual dos trabalhadores
brasileiros (R$ 2.982) cresceu 1,7% no trimestre e 4,2% no ano. Já a massa de
rendimento real habitual (R$ 293 bilhões) atingiu novo recorde da série
histórica, crescendo 2,7% frente ao trimestre anterior e 5,0% na comparação
anual.
Os
trabalhadores por conta própria ficaram em 25,5 milhões de pessoas, total
considerado estável na comparação com o trimestre anterior. Outro segmento que
manteve estabilidade neste terceiro trimestre de 2023 foi o de trabalhadores
domésticos: 5,8 milhões de pessoas.