A Controladoria-Geral da União (CGU) anunciou que vai enviar, nesta sexta-feira (22), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a conclusão de auditorias feitas sobre o pagamento de benefícios criados durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com a CGU, o pagamento de R$ 1,97 bilhão foi realizado de maneira irregular através do Auxílio Taxista (R$ 1,4 bilhão) e do Auxílio Caminhoneiro (R$ 582 milhões). As auditorias também apontam falhas no processo de operacionalização de empréstimos consignados do Auxílio Brasil.
“O que me parece claro é que houve, sim, um uso desses auxílios de maneira inadequada durante o período eleitoral. Seja pela concentração como do ponto de vista do completo descuido com o desenho do programa e com as pessoas que iam se inserir no programa”, afirmou Vinícius Carvalho, controlador-geral da União.
Após receber a conclusão do levantamento, o TSE será o responsável por avaliar as possíveis irregularidades cometidas por Bolsonaro em 2022, quando buscou a reeleição contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).