
Caseiro
Jorge Avalo, de 60 anos Crédito: Reprodução/Redes sociais
O governo de
Mato Grosso do Sul ordenou buscas pela onça que matou o caseiro Jorge
Avalo, de 60 anos, no Pantanal de Aquidauana (MS). O pesquisador e
especialista em manejo de onças-pintadas da Universidade Federal de Mato Grosso
do Sul (UFMS), Gediendson Ribeiro de Araújo, acompanha a operação.
Segundo o
portal g1 MS, o processo é monitorado pela Polícia Militar Ambiental (PMA), que
está no local com uma equipe de 10 policiais. Já foram instaladas mais de dez
armadilhas ao redor do pesqueiro, no Pantanal de Aquidauana, onde ocorreu o
ataque.
"Por
ela ter uma característica de ser territorialista, a onça já retornou ao local,
e a probabilidade de ela retornar novamente é muito grande", explicou ao
g1 o comandante da PMA, José Carlos Rodrigues.
Ainda
segundo o comandante, os policiais já reconhecem a onça, já que no dia do
resgate do corpo o animal atacou a equipe. "Pelo porte físico dela, já
sabemos que era um macho, em volta ali nós temos algumas onças, mas algumas são
do sexo feminino. Então a probabilidade de capturar a onça que realmente atacou
é maior".
O caseiro
Jorge Avalo tinha 60 anos e foi atacado pela onça-pintada em Touro Morto,
região localizada a cerca de 150 quilômetros de Miranda, no Mato Grosso do Sul.
O corpo da vítima foi encontrado próximo às pegadas do animal silvestre na
terça-feira (22).
De acordo
com as investigações, as causas podem envolver escassez de alimento e
comportamento agressivo do felino ou até alguma atitude da vítima que pode ter
provocado o ataque.
Jorge Avalo
era uma pessoa muito conhecida e respeitada na região. “Ele sempre se mostrou
disposto a colaborar com o trabalho dos policiais, além de manter bom
relacionamento com turistas e moradores locais”, disse na ocasião o comandante
José Carlos Rodrigues.
Por
Correio24horas