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Governo Federal prepara proposta de isenção de energia para até 60 milhÔes de pessoas

Publicada em: 10/04/2025 18:50 - PolĂ­tica

Foto: Marcelo Casal Jr. / AgĂȘncia Brasil

 

O Governo Federal deve enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei de reforma do setor elĂ©trico brasileiro. Entre as propostas, estĂĄ a ampliação da tarifa social, que hoje oferece descontos no pagamento da conta de energia para indĂ­genas, quilombolas, idosos que recebem BenefĂ­cio de Prestação Continuada (BPC) e famĂ­lias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal com renda atĂ© meio salĂĄrio Ășnico.

 

A proposta deve ser enviada ao legislativo ainda neste semestre. A ideia Ă© que haja uma isenção de pagamento de tarifa de energia elĂ©trica para essas populaçÔes caso elas consumam atĂ© 80 kWh por mĂȘs, o que chegaria a 60 milhĂ”es de pessoas no paĂ­s. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, elaborou a proposta em evento no Rio de Janeiro.

 

"Mais de 60 milhĂ”es de brasileiras e brasileiros serĂŁo beneficiados com a gratuidade de energia do consumo atĂ© 80 gigawatt por mĂȘs. Isso representa o consumo de uma famĂ­lia que tem uma geladeira, um chuveiro elĂ©trico, ferro de passar, carregador de celular, televisĂŁo, lĂąmpadas para seis cĂŽmodos”, disse.

 

Atualmente, a isenção completa do pagamento em caso de consumo de atĂ© 50 kWh vale para indĂ­genas e quilombolas, enquanto os idosos com BPC e as famĂ­lias do CadÚnico tĂȘm direito a descontos escalonados de atĂ© 65%, caso o consumo seja menor que 220kWh.

 

O ministro nĂŁo explicou sobre o que serĂĄ feito em relação aos descontos escalonados. Segundo ele, a ideia Ă© subsidiar a polĂ­tica atravĂ©s da correção de "distorçÔes internas do setor”.  Uma das distorçÔes, de acordo com Silveira, Ă© o pagamento sobre a segurança energĂ©tica.

 

"O pobre paga mais que o rico na questão, em especial, da segurança energética, para se pagar Angra 1 e 2 e as térmicas. Só o pobre paga. Boa parte do mercado livre não paga por essa segurança energética ou paga pouco. Então, estamos reequilibrando essa questão do pagamento por parte do pobre, do mercado regulado e da classe média".

 

Outra proposta do projeto de lei, que deverĂĄ ser encaminhada Ă  Casa Civil da PresidĂȘncia ainda este mĂȘs Ă© dar mais liberdade de escolha para o consumidor, inclusive residencial, em relação Ă  origem da energia que ele irĂĄ consumir.

 

“O cara vai poder comprar energia como compra em Portugal ou na Espanha. Ele escolhe a fonte energĂ©tica que ele quer comprar, pelo celular. Ele vai poder escolher a fonte, o preço e ele vai poder pagar da forma que ele quiser. Pode pagar tanto atravĂ©s da distribuidora quanto pode emitir um boleto direto ou pagar pela internet”, completa. As informaçÔes sĂŁo da AgĂȘncia Brasil. 

 

Por Bahia NotĂ­cias

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