Foto: Reprodução Youtube / Guardian News

 

O fuzil usado na tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump teria sido comprado legalmente pelo pai do atirador há 11 anos.
 

Pai de Thomas Matthew Crooks, 20, comprou a arma em 2013, segundo jornal. As informações foram publicadas pelo The Washington Post. Thomas foi identificado pelo FBI como o atirador que tentou matar o ex-presidente Donald Trump.
 

O atirador teria comprado 50 cartuchos de munição em uma loja de armas local na manhã do atentado. Fonte conversou com o jornal sob condição de anonimato para compartilhar informações que não foram divulgadas publicamente.
 

Celular do atirador foi vistoriado. O FBI, a Polícia Federal dos EUA, afirmou que técnicos conseguiram acessar os dados do telefone de Thomas. A agência ainda não informou, no entanto, quais dados obtiveram e se varredura forneceu provas dos motivos do atirador, segundo jornal The New York Times.
 

Carro e casa também foram vistoriados. Agentes revistaram completamente o carro e a residência do atirador.
 

Quase 100 depoimentos foram colhidos deste o atentado, no último sábado (13). Foram ouvidos agentes, participantes do evento e outras testemunhas. Além disso, o FBI recebeu centenas de pistas por e-mail. Até o momento, não encontraram nenhuma postagem do jovem nas redes sociais com tom ameaçador.
 

O QUE SE SABE SOBRE O ATIRADOR
 

Crooks era de Bethel Park, Pensilvânia, a cerca de 64 km do local do comício. O FBI e a polícia de Pittsburgh informaram que os disparos contra Donald Trump estão sendo tratados como "tentativa de assassinato" e não descartam a possibilidade de haver outras pessoas envolvidas no episódio.
 

O atirador estava registrado no Partido Republicano, o mesmo de Trump. Apesar do registro, Crooks doou US$ 15 (R$ 81) para um comitê progressista em 20 de janeiro de 2021. Foi nessa data que o presidente Joe Biden foi empossado. O "Progressive Turnout Project" é uma organização que se dedica a impulsionar candidaturas democratas. A iniciativa também investe financeiramente em organizações focadas em engajar jovens eleitores.
 

Administrador da casa de repouso onde Crooks trabalhou como auxiliar também enalteceu bom comportamento do jovem. "Estamos chocados e tristes ao saber de seu envolvimento, pois Thomas Matthew Crooks desempenhou seu trabalho sem problemas e sua verificação de antecedentes estava limpa", disse Marcie Grimm, administrador do local, em um comunicado.
 

A casa de repouso ainda disse que está "cooperando totalmente" com a polícia. Segundo Marcie Grimm, Crooks não tinha antecedentes criminais quando foi contratado.Crooks sofria bullying na escola. A informação é de Jason Kohler, que estudou com o atirador na Bethel Park High School, onde ele se formou em 2022. Em entrevista à Associated Press, o antigo colega disse que Crooks ficava sentado sozinho na hora do almoço e ele era alvo de piadas pela maneira como se vestia.
 

Motivação para o crime ainda é mistério. FBI diz que família do atirador também está "cooperando com as investigações federais". A informação é da agência de notícias Associated Press.
 

Agência federal suspeita que jovem tenha agido sozinho. Ainda não foi encontrado nenhum indicativo de que outra pessoa teria atuado no atentado.

 

Por Bahia Notícias