Foto: Divulgação / Universal
A recomendação do Conselho
Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) de proibir a conversão
religiosa de detentos virou alvo da bancada evangélica. A decisão do colegiado
vinculado ao Ministério da Justiça foi publicada na última segunda-feira (29).
A bancada evangélica estuda
publicar um comunicado acusando o colegiado de “perseguição religiosa”. Em
outra frente, a Comissão de Segurança da Câmara avalia convidar o presidente do
conselho para explicar o que, na visão de deputados, seria uma “restrição à
liberdade religiosa”.
Segundo publicação do Metrópoles, o CNPCP recomendou que as
autoridades do sistema prisional assegurem que não aconteça “proselitismo
religioso” de qualquer crença. A norma vedou a tentativa de conversão do
detento a uma religião diferente da que ele professa.
O deputado Junio Amaral, do PL
de Minas Gerais, propôs, nesta terça-feira (30), convidar o presidente do
CNPCP, Douglas Martins, após uma articulação dos próprios conselheiros.
Integrantes do conselho alegaram que a proibição da conversão de detentos foi
apresentada de última hora e não foi debatida o suficiente.
Por Bahia
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